- Luiz Gonzaga!!! Eu dizia, quase petrificada ao ver aquela figura imensa (pra mim um gigante), sempre com seu chapéu.
- Boa noite menina! E me estendia a mão com seu sorriso aberto.
Outros passavam e diziam da maneira bem cearense:
- Mestre!
ao que Mestre Lua respondia seguido de um aceno com a cabeça:
- Doutor!
Minha vida é andar, por este país
Pra ver se um dia, descanso feliz
guardando a recordação, das terras onde passei
Andando pelos sertões, e dos amigos que lá deixei
Chuva e sol, poeira e carvão
Longe de casa, sigo o roteiro mais uma estação
E a alegria no coração
(Vida de viajante)
Pra ver se um dia, descanso feliz
guardando a recordação, das terras onde passei
Andando pelos sertões, e dos amigos que lá deixei
Chuva e sol, poeira e carvão
Longe de casa, sigo o roteiro mais uma estação
E a alegria no coração
(Vida de viajante)
São 20 anos sem Gonzagão ao vivo, mas sua produção foi tão vasta que podemos nos deleitar com suas composições e sair forrozeando por aí... “Olha que isso aqui tá muito bom, isso aqui tá bom demais...”
Luiz Gonzaga
Eu tava com a Felomena
Ela quis se refrescar
O calor tava malvado
Ninguém podia agüentar
Ela disse meu Lundru
Nós vamos se balançar
A rede véia comeu foi fogo
Foi com nois dois pra lá e pra cá
Começou a fazer vento com nois dois a palestrar
Filomena ficou beba de tanto se balançar
Eu vi o punho de rede começar a se quebrar
A rede véia comeu foi fogo
Foi com nois dois pra lá e pra cá
A rede tava rasgada e eu tive a impressão
Que com tanto balançado nois terminava no chão
Mas Filomena me disse, meu véio vem mais pra cá
A rede véia comeu foi fogo
Foi com nois dois pra lá e pra cá
Eu tava com a Felomena
Ela quis se refrescar
O calor tava malvado
Ninguém podia agüentar
Ela disse meu Lundru
Nós vamos se balançar
A rede véia comeu foi fogo
Foi com nois dois pra lá e pra cá
Começou a fazer vento com nois dois a palestrar
Filomena ficou beba de tanto se balançar
Eu vi o punho de rede começar a se quebrar
A rede véia comeu foi fogo
Foi com nois dois pra lá e pra cá
A rede tava rasgada e eu tive a impressão
Que com tanto balançado nois terminava no chão
Mas Filomena me disse, meu véio vem mais pra cá
A rede véia comeu foi fogo
Foi com nois dois pra lá e pra cá
Linda postagem Fê. E eu , um cabra seretanejo que tive um aúnica chance de ver o Mestre Lua, mas dum jeito de num esquecer jamais. Em riba duma corroceria de caminhão, num poeral sem fim e o povo arratando é no chão poerento. Eita que a safano truou e eu quardei aquilo na cachola até hoje que parece até que tô vendo e ouvindo.
ResponderExcluir"quando o verde do teus óio, s espaiá na prantação, eu te asseguro, não chore não viu, eu voltarei, viu, meu coração"..voltei!
Mamãe mandou por email:
ResponderExcluirFiquei com lágrimas nos olhos com sua postagem sobre o véio Lua. Até quís colocar um comentário mas não acertei!
Também ri muito com a "virando a Paulista" da lanchonete (?) Fernanda.
Bjinhos
mms