“A mágica tem que continuar. Cultivo estas formas há muito tempo. Gosto muito do que estou fazendo atualmente. Não quero dizer com isso que estou contente com tudo o que faço. Cosntruo essas peças que ora cobrem minhas paredes, invadindo a casa. Posso retirá-las, deslocá-las. Não deixa de ser um jogo como todo ato da criação. Já tinha utilizado a linha inscrita nas esculturas. Nestas, elas evidenciam as formas definidas dos volumes em mármore, madeira ou acrílico. Eram, porém, resultantes dos volumes. Estas obras atuais são verdadeiros desenhos cujo suporte é o infinito. Apropriei-me dele. Não tenho margens definidas. Posso dizer que sou o donatário do Infinito. Apropriei-me dele.”
Sérvulo Esmeraldo (Entrevista concedida a Dodora Guimarães, jul 2000)
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