segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Hã? Como? Que?


Tem coisas que fazemos que dá vontade de sumir, sair correndo, enterrar a cabeça. Um dos foras mais comuns da atualidade é enviar email por engano. Ai ai ai... conheço histórias terríveis de brigas familiares e demissões. É um constrangimento danado. Essa semana protagonizei uma situação dessa, nada grave, mas por um bom tempo fiquei me sentindo a pior das pessoas.
Outra coisa chata é não lembrar o nome de um conhecido quando encntramos por acaso ou então trocar o nome, as vezes passo muito tempo chamando uma pessoa por um nome e descubro que é outro... fazer o que?

Tem aquelas situações em empresa que são demais. Entra uma pessoa, evidentemente procurando um diretor ou gerente, se vira para toda a ralé que está ali trabalhando e pergunta:
- Não tem ninguém aqui?

Quando tinha uns 15 anos era toda metida a intelectual, lia e via tudo o que passasse pela minha frente. Pois um dos cinemas exibia uma mostra de filmes suecos e lá fui eu toda toda. Um pouco antes do início do filme meu acompanhante pergunta:
- Fê, existe Ingmar Bergman e Ingrid Bergman?
- Claaaaaaaro que nãããã, só existe o Ingmar Bergman, que é o diretor desse filme, é que as pessoas erram a grafia, é sueeeeeeeco!!!
Começa o filme e lá estão os letreiros, imeeensos, sobre a linda fotografia: Ingrid Bergman num filme de Ingmar Bergman.

Outro fora homérico que acabou rendendo boas risadas aconteceu em Barcelona. Estava lá com minha família e fomos convidados para um jantar na casa de uma amiga de Fortaleza que lá estudava. Assim que cheguei minha mãe me apresentou a um senhor elegante e um pouco afetado, camisa de seda, correntes de ouro... Esse é o Lúcio, entendi ele dizer que era brasileiro e soltei uma risada, meio óbvia (impossível não sermos brasileiros falando um autentico português com sotaque cearense com a maior desenvoltura) seguida do comentário:
- Você é brasileiro? Eu também sou brasileira. hahahahahaha
Um pouco depois minha mãe me puxa e diz, Fernanda, é o Lúcio Brasileiro! funhénhénhééé...
Lúcio Brasileiro era um colunista social todo badalado de Fortaleza. Foi uma esnobada e tanto!

Pior foi sábado quando um casal de amigos, muito queridos por sinal, Le e Le se mandaram para o Centro Cultural do Banco do Brasil, centro de São Paulo, com passos firmes entraram no prédio e se dirigiram ao andar da mostra de Marc Chagal. Chegando lá um moça os olhou com um ar superior e disse:
- Pois não?
- Sem titubear a Le respondeu: viemos para a exposicão! (que dãããrd)
- Só abre terça-feira, estamos montando!

Uma vez um senhor foi instalar umas cortinas na casa da minha mãe, mais precisamente em seu escritório. Chegando lá ele ficou interessado em saber porque tantos livros e até um computador. Perguntou algumas coisas até que minha mãe falou que era professora.
- Aah, a senhora é professora de colégio, né?
- Não, sou professora universitária, respondeu minha mãe com uma certa simplicidade.
Ele arregalou os olhos e disse:
- Sério, de F-A-C-U-L-D-A-A-A-D-E? Puuuuxa, não parece.
Minha mãe, com toda calma riu e falou, é eu entendo, as pessoas acham que na academia os professores são mais formais, né?
- Nãão, não é bem isso... é que a senhora não tem cara de ser tão inteligente!!!

2 comentários:

  1. Essas situações podem render risadas ou discussões mais acaloradas.
    Ontem mesmo, tomava uma cervejinha com um amigo meu e na hora de pagar, já contando o dinheiro na frente do garçom, o mesmo pergunta: - Vocês vão pagar com cartão pois a gente não aceita cheque ?
    - Na verdade a gente vai pagar em ouro. Essas cédulas que estamos contando no balcão é só pra jogar "bafo".
    Pode? rsrs

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  2. muito bom!!! stand up comedy via blog...

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